Já me devia ter despedido do Inverno, mas como este teima em ficar, aqui vos trago uma paisagem de águas vivas e gélidas, com um moinho e uma ponte, esta de origem romana e reconstrução medieval.
Ponte e moinho de Assureira - Castro Laboreiro
Arco de volta perfeita
A ponte é de cariz medieval, segundo nos diz o Endovélico (IGESPAR), construída com materiais e sobre a estrutura de uma antiga ponte romana, identificável a partir de algumas pedras almofadadas que compõem as aduelas de um dos arcos.
Junto à ponte ergue-se moinho de pedra, com aparelho muito tosco de planta rectangular, 1 piso e cobertura de telha a 2 águas.
Segundo nos diz a antiga DGEMN, as caleiras de pedra, abertas, conduziam a água do rio pelos terrenos até ao interior, onde os instrumentos de moagem estão destruídos.
Ainda permanece a mó, a demonstrar a confiança das gentes do Gerês... talvez protegida por São Brás, com vizinha capela.
Paisagem melancólica que já cansa, confesso; tanta chuva! Hoje começa Abril e a julgar pelo provérbio, sem querer ser atrair o que não queremos mais (já sinto nas pessoas um cansaço da chuva), ainda teremos, águas mil...
2 comentários:
Belas as imagens que hoje nos traz...
Cumprimentos.
espectáculo, esta paisagem!
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