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forte em São Martinho do Porto

Confesso que não é muito o meu hábito fazer grandes recolhas de informação sobre os sítios para onde vou de férias. Mea Culpa!

Chegados a São Martinho do Porto, fomos na nossa boa fé, ao posto de turismo. Deram-nos um mapa, que bem podia ter 30 anos. Para mal dos nossos pecados, indicaram-nos apenas o miradouro.
Depois de uma análise detalhada (e rápida), voltámos pensando que não era possível ser só aquilo. Quando perguntamos por sítios arqueológicos, as senhoras simpáticas do posto de turismo engoliram em seco. Não há nada!

Felizmente, apesar do mau hábito de não preparar detalhadamente os passeios pelo país, tinha feito uma pesquisa rápida, em casa, antes de sair.  Na falta de mais, perguntámos directamente pelo pouco que sabíamos existir, uma vez que não nos faziam menção deles, nem por informação oral nem por panfleto turístico.


Hoje começo por vos apresentar o Forte de São Martinho do Porto (?). Já procurei no site do IGESPAR, no monumentos.pt e fiz uma pesquisa geral pela internet e continuo no escuro...

Não existe (!) nas bases de dados de património do estado, nem tão pouco pela internet.
Há apenas breves referências ao facto de pertencer a um complexo composto por várias fortificações, cuja cabeça era Peniche.


Este complexo surge com a Restauração da independência nacional, a 1 de Dezembro de 1640 quando teve início um ambicioso programa de fortificação das fronteiras do reino, de forma a precaver uma possível reconquista espanhola. Tentando evitar uma invasão hostil à nacionalidade que poderia ter uma componente de desembarque por via marítima, motivou a fortificação da costa portuguesa, através da construção faseada de um amplo sistema defensivo.

Tal sistema defensivo teria tido nova importância, já no século XIX, altura em que a Fortaleza de Peniche, praça militar chave, teve especial importância no palco das guerras liberais.



Este é o contexto, mas sobre o forte em si, pouco ou nada vos posso dizer, a não ser que está em ruínas, existindo apenas dois pequenos panos de muralha a ocidente e a oriente. Existem ainda nas imediações um farolim e um edifício contemporâneo já em ruínas.

Alguém que me saiba dar mais informação sobre este forte, agradeço, desde já.

Já tem sido hábito pelos locais que visito haver sinalização, que embora por vezes deficiente, como pode ver aqui, por exemplo. Mas pelo Oeste não vimos qualquer cuidado em mostrar o património cultural, à excepção dos casos emblemáticos, como por exemplo Alcobaça ou Óbidos.

No local apenas nos cruzámos com estrangeiros, o que já tem sido hábito. Na hora do calor onde estão os portugueses? Na praia a torrar? Lá em cima a brisa do mar era bem fresquinha!

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