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Raízes

No dia 26 de Fevereiro de 2010, sexta-feira, pelas 21:30 horas é apresentada a curta-metragem Raízes, promovida pela ADERE Peneda Gerês, no Museu D. Diogo de Sousa em Braga, que nos diz assim:

"Raízes é uma representação alegórica da vida e da morte numa comunidade neolítica. A história ilustra o início do sedentarismo num período onde o ser humano ainda vive numa dependência harmoniosa com a natureza, da qual depende para sobreviver..."

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A curta-metragem é uma obra de ficção, com cerca de 40 minutos de duração, inspirada no Neolítico e no Planalto de Castro Laboreiro.
Realizada por Carlos Ruiz, foi promovida pela ADERE -Peneda-Gerês, em parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade/ Parque Nacional da Peneda-Gerês e com a Câmara Municipal de Melgaço. A curta-metragem Raízes foi produzida no âmbito do projecto Gestão e Dinamização da Visitação no PNPG, co-financiado pelo Programa Operacional Regional do Norte (ON2).

Carlos Ruiz, o realizador descreve-nos a sua obra:

"A vida. O nascer e o pôr-do-sol. O crepúsculo. A noite. A morte. O ciclo da vida, das estações do ano, do calor, do frio, dos ventos, das flores primaveris, dos nevoeiros outonais. “Raízes” é um filme de uma época passada. Incide sobre uma comunidade que vive na zona montanhosa de Castro Laboreiro e que, devido a um acontecimento marcante no seio da comunidade, vai começar uma longa caminhada até ao Planalto de Castro Laboreiro. O filme pretende retratar a vida, o nascimento e a morte, a relação profunda com a natureza, as dificuldades do ser humano na esplêndida mas agreste paisagem de Castro Laboreiro, num ciclo que nunca acaba.
Para a preparação deste filme deparámo-nos com muitas dificuldades. A informação relativa a esta época (Neolítico) é escassa. Como se vestiam, como interagiam uns com os outros? Como seriam esteticamente? Como falavam? Durante semanas, tivemos várias conversas e discussões com especialistas e consultores. Fizemos muitas interrogações, muitas perguntas. Questionámos tudo. Fizemos testes de vestuário, testes de caracterização de personagens. Mas quisemos fazer mais. Mais do que um grupo de pessoas em busca de um objectivo. Quisemos dar corpo e nome a cada um, dar-lhe uma constituição própria e um papel individual no grupo. Quisemos criar uma história que representasse a vida e a morte no neolítico em Castro Laboreiro, com personagens, locais, rituais. Quisemos produzir um filme que nos levasse a pensar no que mudou e no que se mantém, na nossa relação com a natureza e com os outros indivíduos."

Para saber mais vá até ao site da  ADERE, ou ao site do Museu D. Diogo de Sousa.

Parece-me uma ideia fantástica! Precisamos de mais destes!

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